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Cruz Alta plantará 15 mil hectares de trigo

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Emater (Divulgação)
Conhecida a Capital Nacional do Trigo, Cruz Alta sediou, no sábado, abertura da colheita do grão, com a presença de autoridades locais e estaduais

Foi aberta oficialmente sábado, em Cruz Alta a colheita do trigo no Rio Grande do Sul. A solenidade, no campus da Universidade de Cruz Alta (Unicruz) contou com a presença do secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Covatti Filho, que representava o Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

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Covatti Filho pediu o apoio de diversos setores da economia ao projeto de lei do novo Código Ambiental do Rio Grande do Sul, encaminhado pelo governador Eduardo Leite para discussão e votação na Assembleia Legislativa. A medida busca "desburocratizar" a máquina estatal e equilibrar proteção ambiental e desenvolvimento socioeconômico.

Também participaram do evento, o prefeito de Cruz Alta, Vilson Roberto (PT), deputados federal, Pedro Westphalen (Progressistas), e estadual, Ernani Polo (Progressistas), reitora da Unicruz, Patrícia Bianchi, gerente adjunto da Emater/RS-Ascar, Vito Cembranel, presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, presidente da Fenatrigo, Moacir Medeiros, e presidente da Associação Fenatrigo, Jorge Marquesan Júnior. 

NÚMEROS
Projeções da Emater/RS-Ascar apontam crescimento de 4,12% na área (739,4 mil hectares) cultivada com trigo nesta safra, em relação a safra do ano passado (710,1 mil hectares). Em relação à produção, as lavouras gaúchas deverão produzir 1.620.894 toneladas. A área de cultivo de trigo no Rio Grande do Sul corresponde a 37% da área brasileira de plantio com o grão.

Em Cruz Alta, Capital Nacional do Trigo, existem 15 mil hectares cultivados com o grão. De acordo com a engenheira agrônoma da Emater/RS-Ascar, Larissa dos Reis, as condições climáticas, até agora, têm sido favoráveis à cultura do trigo no município.

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O produtor Sérgio Ferreira , dono da Taboão Sementes, disse que a safra está boa, no entanto aguarda pelo término da colheita para fechar as projeções.

- Até agora, as áreas de alta produtividade chegam a 70 sacas por hectare. Mesmo quando empata financeiramente, fica no zero a zero, o trigo é um bom negócio porque controla inços e dá fluxo de caixa - justificou o produtor de Cruz Alta.

*Com informações da Emater-RS/Ascar

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